23 de ago. de 2012

No divã: True love




Durante a minha vida eu sempre me interroguei se era possível amar uma pessoa, depois não amar mais, depois amar outra... Sabe aquela frase “se acabou, é porque não era amor”? Passei horas e horas tentando bolar minha própria opinião sobre isso. Tentando descobrir se o que eu sentia por tal garoto era amor ou era algo parecido e que eu achava que era amor. E nunca cheguei a uma conclusão. Até conhecer meu namorado.

Não digo que foi amor à primeira vista, mas sim a primeira conversa por telefone. Nós já nos conhecíamos há anos, nos reencontramos, ficamos, e só depois foi que começamos a conversar e conhecer um ao outro... por telefone. E a partir daquele momento, escutando ele falar sobre ele, e falando sobre mim e escutando a reação dele... eu tive a certeza. Sim, encontrei meu amor verdadeiro. E foi só depois de começar a amá-lo, que eu por fim cheguei à minha teoria concluída:

Existe o amor, e o true love. Me inspiro na série Once Upona Time, que fala bastante desse tal de “true love”, que é a única coisa capaz de desfazer qualquer feitiço. A força mais poderosa do mundo. Isso é muito Disney, eu sei, mas eu acredito nisso profundamente. Acredito no poder do amor, no amor verdadeiro, e acredito que amamos diversas pessoas durante nossa vida até achar o nosso true love.

Sabe quando você está tão apaixonada que chega ao ponto de não conseguir mais olhar pra nenhum outro homem? Desejar mais ninguém? Ou quando você se sente inteiramente realizada? Completa? Como se não estivesse faltando mais nada? E quando você tem aquela certeza que se passará o resto de sua vida ao lado dessa pessoa? Não estou falando do clichê que toda namorada fala de “Ai, você é o amor da minha vida, sou a pessoa mais feliz do mundo, quero me casar com você e ficar contigo pra sempre”. Estou falando de sentimentos. De sentir que realmente é verdadeiro, que é para sempre.

E olha que eu nunca fui dessas garotas. Sou apaixonada pelos romances perfeitos que aparecem em filmes e livros, mas sempre tive os pés no chão. Acreditava que esse tipo de romance existe apenas nos livros e no cinema. Sempre que eu via alguém falando que tinha certeza que a pessoa era seu verdadeiro amor, eu debochava intimamente da pessoa e pensava “ela deve ter dito a mesma coisa com o último namorado”. Mas ai eu encontrei o meu amor verdadeiro, e as coisas mudaram. Eu comecei a sentir. Comecei a ter certeza. E finalmente entendi a lógica de tudo.

Entendi que não adianta você ficar por ai procurando seu true love, perdendo noites de sono imaginando se o garoto que você ama é a pessoa com quem você passará o resto de sua vida. Perguntando a si mesma, a cada novo namoro, se esse é o cara certo. E fazendo testes para descobrir! Chega, nada disso adianta! O amor verdadeiro existe sim, mas não adianta procurar por ele, perguntar-se se ele já chegou. Acredite, quando ele chegar, você saberá. Você terá a mesma certeza que eu tenho. Absoluta.


Se você tiver uma ideia ou sugestão de tema para o próximo post do No Divã, não deixe de comentar aqui e dar sua opinião, ou mandar um e-mail para o blog nos contando sua sugestão, sua história, suas dúvidas, seus problemas... Ficarei feliz em tentar ajudar.


Um comentário:

  1. Sabe, Anna, eu também sempre fui de me perguntar como essas garotas conseguem amar dois, três por ano (e não estou falando das piriguetes que pegam cinco numa noite e já acham que estão amando u__U). Não sei bem o que falar desse tema, também mantenho os pés no chão mesmo amando os romances e blá-blá-blás dos livros...

    Gislaine,
    atualizado, comenta? http://jeito-inedito.blogspot.com

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