Durante a minha vida eu sempre me interroguei se era
possível amar uma pessoa, depois não amar mais, depois amar outra... Sabe
aquela frase “se acabou, é porque não era amor”? Passei horas e horas tentando
bolar minha própria opinião sobre isso. Tentando descobrir se o que eu sentia
por tal garoto era amor ou era algo parecido e que eu achava que era amor. E
nunca cheguei a uma conclusão. Até conhecer meu namorado.
Não digo que foi amor à primeira vista, mas sim a primeira
conversa por telefone. Nós já nos conhecíamos há anos, nos reencontramos,
ficamos, e só depois foi que começamos a conversar e conhecer um ao outro...
por telefone. E a partir daquele momento, escutando ele falar sobre ele, e falando
sobre mim e escutando a reação dele... eu tive a certeza. Sim, encontrei meu
amor verdadeiro. E foi só depois de começar a amá-lo, que eu por fim cheguei à
minha teoria concluída:
Existe o amor, e o true love. Me inspiro na série Once Upona Time, que fala bastante desse tal de “true love”, que é a única coisa capaz
de desfazer qualquer feitiço. A força mais poderosa do mundo. Isso é muito Disney,
eu sei, mas eu acredito nisso profundamente. Acredito no poder do amor, no amor
verdadeiro, e acredito que amamos diversas pessoas durante nossa vida até achar
o nosso true love.
Sabe quando você está tão apaixonada que chega ao ponto de
não conseguir mais olhar pra nenhum outro homem? Desejar mais ninguém? Ou
quando você se sente inteiramente realizada? Completa? Como se não estivesse
faltando mais nada? E quando você tem aquela certeza que se passará o resto de
sua vida ao lado dessa pessoa? Não estou falando do clichê que toda namorada
fala de “Ai, você é o amor da minha vida, sou a pessoa mais feliz do mundo,
quero me casar com você e ficar contigo pra sempre”. Estou falando de
sentimentos. De sentir que realmente é verdadeiro, que é para sempre.
E olha que eu nunca fui dessas garotas. Sou apaixonada pelos
romances perfeitos que aparecem em filmes e livros, mas sempre tive os pés no
chão. Acreditava que esse tipo de romance existe apenas nos livros e no cinema.
Sempre que eu via alguém falando que tinha certeza que a pessoa era seu verdadeiro
amor, eu debochava intimamente da pessoa e pensava “ela deve ter dito a mesma
coisa com o último namorado”. Mas ai eu encontrei o meu amor verdadeiro, e as
coisas mudaram. Eu comecei a sentir. Comecei a ter certeza. E finalmente
entendi a lógica de tudo.
Entendi que não adianta você ficar por ai
procurando seu
true love, perdendo noites de sono imaginando se o garoto que você ama é
a
pessoa com quem você passará o resto de sua vida. Perguntando a si
mesma, a
cada novo namoro, se esse é o cara certo. E fazendo testes para
descobrir! Chega, nada disso adianta! O amor verdadeiro existe sim, mas
não adianta
procurar por ele, perguntar-se se ele já chegou. Acredite, quando ele
chegar,
você saberá. Você terá a mesma certeza que eu tenho. Absoluta.
Se você tiver uma ideia ou sugestão de tema para o próximo post do No Divã, não deixe de comentar aqui e dar sua opinião, ou mandar um e-mail para o blog nos contando sua sugestão, sua história, suas dúvidas, seus problemas... Ficarei feliz em tentar ajudar.
Sabe, Anna, eu também sempre fui de me perguntar como essas garotas conseguem amar dois, três por ano (e não estou falando das piriguetes que pegam cinco numa noite e já acham que estão amando u__U). Não sei bem o que falar desse tema, também mantenho os pés no chão mesmo amando os romances e blá-blá-blás dos livros...
ResponderExcluirGislaine,
atualizado, comenta? http://jeito-inedito.blogspot.com