14 de set. de 2013

So much for my happy ending...


          Sabe aqueles dias que você chegou tão lá no fundo do poço que chega a pedir, (in)conscientemente, para que a água comece a subir até onde você não possa mais respirar? É quando tudo o que precisa é somente que alguém jogue uma cordinha ajudar a subir? Contudo, parece que quanto mais você grita por ajuda, as respostas só vem lá do além. Distante demais para jogar a corda, mas suficientemente sensato para te ensinar a construir sua própria saída. Talvez essas sejam as melhores respostas, mas é que no meio da fossa a gente só quer uma saída fácil e imediata. 

          Então a água começa a subir e a gente percebe que a vontade de viver ainda existe. Forte, só estava desacordada. Eis que chega a hora de aplicar aquelas respostas que vieram do além (ou do seu chat/celular). O resultado vai ser demorado. Altamente complicada será a execução, todavia a fé está pegando brasa. E as lágrimas já não virão mais para apagar as chances de o fogo se erguer, pois a gente sabe que chegou a hora de ser forte de novo. 

          E quando nos encontrarmos com a fortaleza do nosso ser, poderemos construir os degraus para o alto. Não precisaremos da cordinha. "Às vezes a gente só precisa de um pouco de objetivo no que a gente faz para não se perder na falta de objetividade das pessoas." E o objetivo está bem ali. Sempre esteve, nunca deixou o lugar. Você é quem foi empilhando as tralhas por cima dele. Mas começa a arrumar tudo que você vai ver ele ali. Intacto. Se entrega a ele, de corpo e alma. Ele é só seu, ninguém mais pode ter. Então mergulha fundo, segura o fôlego e vai pegar.

xx
Nayla.

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